Qual vinho combina com você?

O que diferencia os vinhos entre si? A cor, o aroma, o gosto? Sim, existem incontáveis diferenças que dizem quem é quem no mundo dos vinhos.

Afinal , se você costuma fazer distinção apenas entre tintos, brancos, roses, prepare-se para conhecer um mundo mais complexo.

Desse modo conheça todos os estilos e descubra qual vinho faz sua cabeça.

Vinhos brancos:

Qual vinho combina com você?

Podemos dividir os vinhos brancos em três grandes grupos, leves, de corpo médio e os encorpados.

  • Os brancos leves: Sempre primam pela acidez, aroma de frutas cítricas e baixo teor alcóolico.

Refrescantes e ótimos para serem provados como aperitivo ou acompanhar pratos frios, saladas e frutos do mar.

Então estes vinhos podem agradar mesmo aqueles que não são tão acostumados a beber.

  • Os brancos médio: podem passar por breve contato com o carvalho o que acaba contribuindo para a maior complexidade aromática.
  • Os brancos encorpados: costumam ser mais complexos, com boa presença de carvalho.

São vinhos que merecem ser degustados com maior atenção, ou então acompanhados de peixes e frutos do mar.

Também acompanham bem receitas com molhos brancos.

Vinhos tintos:

Qual vinho combina com você?

Definir os estilos de vinhos tintos tal qual fazemos com os brancos leves, de corpo médio e encorpados.

  • Os tintos leves: sempre costumam possuir aromas frutados evidentes, a acidez tende a ser mais pronunciada.

São versáteis à mesa, acompanhado bem frios, queijos não curados e carnes leves como a vitela.

  • Os tintos médios: apresentam muitas opções, apesar da estrutura semelhante, cada vinho traz características aromáticas próprias.

Dessa forma conseguem harmonizar com diversos pratos, principalmente carnes vermelhas, cogumelos e massas com molhos vermelhos.

  • Tintos encorpados: nessa categoria encontramos vinhos com boa dose de madeira, grande potencial de envelhecimento.

Então são vinhos que pedem pratos mais substanciosos, ricos em proteínas e gorduras.

Por vezes nessa categoria temos muitos dos grandes vinhos do mundo.

Vinhos rosés:

Nos rosés distinguimos mais facilmente dois grupos; os leves e os encorpados. Em ambos, estamos falando de vinhos secos e sem açúcar residual evidente.

  • Rosés leves: Os rosés leves devem ser tratados como vinho branco, sendo bem resfriados antes de servir.

Sempre possuem coloração bastante leve, que varia de cereja claro a salmão.

São vinhos refrescantes e versáteis, que podem ser servidos sozinhos ou acompanhando uma grande variedade de pratos de verão.

  • Rosés encorpados: os rosés encorpados apresentam cores intensas, maior peso e teor alcóolico.

Portanto esses vinhos combinam com carnes brancas, vegetais grelhados ou cozidos.

Espumante:

A melhor forma de segmentarmos as diferentes tipicidades dos espumantes é de acordo com o tipo de fermentação.

Espumante Asti: A primeira forma é popularmente conhecida como Asti.

Assim como o gás existente nestes vinhos é resultado direto da fermentação das uvas.

Desse modo são vinhos simples frescos e aromáticos.

Espumante Charmat: Neste processo, diferentemente do método anterior, o produto base é o vinho já fermentado.

Coloca-se o vinho em tanques de fermentação (que suportam pressão), adicionada se uma solução com leveduras e nutrientes e processa-se uma nova fermentação.

Então o resultado é um espumante mais complexo e com mais estrutura em relação à categoria Asti.

Espumante Champenoise: É o método empregado para se produzir o champanhe.

Aliás, só é champanhe o espumante produzido por este método dentro da região francesa demarcada de champagne.

Em seu início, o método tradicional é idêntico ao charmat, ou seja, a base é um vinho já fermentado.

Por vezes a principal diferença ocorre na segunda fermentação.

Se no charmot ela se dá em tanques de fermentação, no tradicional ela ocorre na própria garrafa.

Adiciona-se licor de tiragem em cada garrafa para se promover a segunda fermentação, em que o gás será retido.

É um processo mais cuidadoso e demorado, que proporciona maior riqueza aromática e de estrutura, além de perlage (nome das borbulhas de gás carbônico que se formam mais integrada e delicada).

Por fim gostou de saber um pouco mais sobre esse assunto, conte agora nos comentários o que achou.

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